domingo, 8 de junho de 2014

Viagem de Lucas Ficção e fantasia

Eu ia navegando.
Meu navio Finlândia foi construído sabe onde?- no Rio de Janeiro.
Aí pintou o navio de branco, a madeira de branco e, no final, pintaram de marrom e pintaram desenhos dos angry birds nas laterais. Colocaram as três velas. Colocaram a âncora.
A primeira viagem era assim: nós saímos daqui ó (praça da Garibaldi), nós damos um fora de Salvador e depois passamos em São Luís para pegar mais crianças, são muitas.
Depois nós vamos até o Panamá pegar mais crianças. Agora essa é a última viagem. Estamos passando no Oceano Atlântico. Quando eu estava passando por aquelas pedrinhas pequenas, quer dizer, no caminho daquele rochedo. O rochedo tem o tamanho de 20 mil metros de altura, quer dizer, 20 metros de altura, muito alto. O navio pesava 30 toneladas e 305 metros de comprimento e 100 metros de altura. Era um navio muito alto. Esse é o navio Finlândia.
Aí, no café da manhã, Guido estava com uma xícara na mão e uma colher, cheia de chocolate quente. Aí eu estava sentindo muito calor, que era verão, quer dizer horário de verão, 30 graus, 20 graus. Tá quente esse? – Não! Qual que é quente? 35 Graus!

Então eu já estava passando bem na Europa e estava 35,17 graus. Estava muito quente. Então vi algumas pedrinhas, coloquei o binóculo, com lentes maiores. Estava no lado ao contrário e eu vi uma pedrona. Quando eu coloquei no lado certo era uma pedra grande. Era um rochedo. Aí eu toquei o sino de alerta várias vezes. Aí eu atendi o telefone para dizer: o que você viu. Vi um rochedo e tinha 9 pontos de exclamação! Eu disse assim: há um rochedo bem em frente! Então Davi saiu correndo e gritou também: “há um rochedo em frente”! Então eu desci, peguei a alavanca, e fiz assim tchi, tchi, tchiz, aí o ponteiro mostrou para poder parar o navio. Então Bruno, que estava na sala do motor, pegou a roda e girou e girou, que ficou tão cansado. Os meninos da fornalha estavam pegando carvão, e estavam tão sujos, pegando aquela ferramenta para poder apagar o fogo. O navio era tão rápido que era tarde demais para poder parar. O navio bateu no rochedo. Os sete compartimentos da coroa começaram a encher de água bem rápido. O estrago foi bem na frente, como no Titanic. O meu navio Finlândia pode ser chamado de Gigantic. O Gigantic bateu no rochedo, encheu os seus sete compartimentos e começou a afundar pela proa. Eu disse assim: o estrago foi bem aqui pela proa. Aí eu falei: são sete compartimentos danificados, mas os da popa não estão danificados. A proa começa a inclinar. João Vítor Lélis disse: não, mas não há navio que não afunda. Aí eu disse: ele é feito de madeira, é seguro que afunda. Quando o navio começou a inclinar estava saindo fumaça pelos mastros, fazendo muito barulho.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Distante

E ali passava  encilhado o cavalo
Em sua marcha constante
Estando eu tão distante
Esperando tudo acontecer

Explorando cada momento
Entusiasmado com a descoberta
Elevada pelo vento
E suas tranças a embelezar

E quando te mando avisar
Esta sela está pronta
Eu vi que do cavalo alguém toma conta
Entregando-se ao seu dono

E outro dia com muito sono
Entristeço ao anoitecer
Esperando por você
E acordo outro em outra terra.
Envolvida pela serra, que orgulha de te ter.



terça-feira, 6 de março de 2012

Caindo a Noite

Chega a noite
Renova-se a esperança
de ver-te novamente
ainda uma criança

Resplandece o semblante,
de dúvida e alegria
de poder contigo um dia
não está tão distante

Mas, ainda que tarde
não deixe pra outrora,
os sonhos de agora
com lábios quem ardem

Com olhos que brilham,
para iluminar sua mente,
da gente que sente,
o amor de um dia.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Ladeira da Montanha

Aqui muitas vidas se vão
Muitas vidas surgem
Pessoas deformadas pelas circunstâncias
Alegres pela substância
Triste pelo destino

Subindo não se percebe
Em cada porta entre aberta
Na fumaça de cada cigarro
Em copos pela metade
Tanta mocidade perdida

São muitos mundos em um
Um alto, outro baixo
Um rico, outro pobre
E outro, que pisa no baixo
Para ficar mais alto

O destinho da montanha
Onde amor vale dinheiro
É tão incerto e tão estranho
Que não se sabe onde chega.